sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Informação sobre o corante amarelo tartrazina

Embora em vários países o uso do corante amarelo à base de tartrazina mais conhecido nos meios técnicos do Brasil como (INS102), está sob análises de seu uso como prevenção de reações alérgicas. Algumas entidades de defesa do consumidor e da qualidade de produtos alimentícios já manifestaram seus pedidos à ANVISA em prol de advertir sobre o seu uso para quem é sensível ao aditivo.  Mas também leiam sobre os temas em discussão no Brasil e no mundo:
    
imagem tirada na web web
Nos EUA e Europa desde a década de 70, pesquisas e estudo mostram casos de alergias ao corante amarelo à base de tartrazina (INS102), reações alérgicas como; asma, bronquites, rinites, náuseas, bronco espasmos,  urticárias, eczemas e dor de cabeça. Por mais que foram baixas a incidências de intolerância a tartrazina nos EUA, mas 3,8% da população tem alergias levando em consideração os estudos sobre o uso do aditivo (INS102) tartrazina.
    
O FDA, um órgão nos EUA exige que o corante amarelo tartrazina seja informado nos rótulos de produtos que o contém, desde 1980 (para medicamentos) e 1981 (para alimentos).
     
Em 1º de abril de 2001, o FDA publicou no code of federal regulations title 21, volume 4 – sec.201.20,  “que seja obrigado a declarar o uso do FD&C Yellow nº5 (o corante amarelo tartrazina) nos medicamentos.” Em abril de 2002 o regulamento foi revisto com o texto: Este produto contém FD&C Yellow nº5 (tartrazina) que pode causar reações do tipo alergias incluindo asma bronquial em certas pessoas susceptíveis. Embora a incidência de sensibilidade ao corante FD&C Yellow  nº5 na população em geral seja baixo, isto é observados em pacientes que também possuem hipersensibilidade à aspirina.”
    
O national institute of allergy and infectious diseases diz que mais 50 milhões de norte americanos  sofrem de alergias resultando em gastos anual de 18 bilhões de dólares ao sistema de saúde. Segundo alguns especialistas, estima-se que 8% das crianças a partir dos 6 anos  e, 1 a 2% dos adultos tem alergias.
  
Outros órgãos técnicos e pesquisas junto com programas nos EUA sobre o assunto publicou uma resolução determinando o uso da advertência em medicamentos sobre o corante à base de tartrazina: “ este produto contém corante amarelo tartrazina que pode causar reações alérgicas, entre os quais; asma brônquica, especialmente em pessoas alérgica ao Ácido Salicílico.”
   
No Brasil a ANVISA propôs a inclusão desta advertência sobre o corante tartrazina.
   De acordo todos os alimentos com corante tartrazina devem apresentar no rotulo de maneira clara, visível e declarada a frase: “este produto contém o corante amarelo tartrazina que pode causar reações alérgicas às pessoas sensíveis.”    
    
A ANVISA em 2002 promoveu uma discussão com representantes do meio científico, empresários do setor de alimentos, medicamentos e órgãos de defesa do consumidor.  E foi concluído o seguinte:
“os estudos sobre reações alérgica do corante tartrazina poderia se tratar apenas de intolerância alimentar, e não ao corante tartrazina. E ficou que não é possível afirmar que  as reações alérgicas deve-se à tartrazina.”
   
De acordo com a resolução RDL nº340 de 13/12/2002, as empresas fabricantes de alimentos que contenha em sua composição o corante (INS102) tartrazina devem obrigatoriamente  declarar no rotulo na lista de ingredientes, o nome do corante tartrazina por extenso.

Observação do uso seguro
  
Segundo o JECFA, grupo de especialista que avalia a segurança de uso de aditivos para o Codex Alimentarius pra análises de riscos. “ O JECFA determinou a IDA (ingestão diária aceitável) numérica de 7,5 mg/Kg de peso corpóreo para tartrazina. Isso é, por exemplo, que uma criança de 30 quilos e um adulto de 60 quilos podem ingerir apenas 225mg e 450mg de tartrazina por dia, sem risco à saúde na época da avaliação.”    
   
Enfim, com tantos estudos e pesquisas feitas mundo afora com órgãos do governo e ficando confirmado as reações alérgicas do uso do corante à base de tartrazina, no Brasil isto parece brincadeira a ANVISA não ser tão dura e o governo olhar com mais atenção ao problema.      
  

                      

Um comentário:

  1. A Anvisa e o governo precisam rever o assunto e tomar providência de impedir o uso deste componente.

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