O desenvolvimento do telescópio infravermelho começou na década de 1960, com o lançamento do primeiro telescópio infravermelho ao espaço em 1983. Desde então, vários telescópios infravermelhos foram lançados, incluindo o Telescópio Espacial Spitzer e o Observatório Espacial Herschel.
Uma das vantagens de usar telescópios infravermelhos é que eles podem detectar objetos obscurecidos por nuvens de poeira ou gás, que podem bloquear a luz visível. Por exemplo, os telescópios infravermelhos têm sido usados para estudar a formação de estrelas e planetas, bem como para estudar a estrutura das galáxias.
Para detectar a radiação infravermelha, os telescópios infravermelhos usam detectores especiais, como dispositivos de carga acoplada (CCDs) ou matrizes infravermelhas. Esses detectores são resfriados a temperaturas muito baixas, geralmente usando hélio líquido, para reduzir a quantidade de ruído no detector e melhorar sua sensibilidade.
Além dos telescópios infravermelhos baseados no espaço, também existem telescópios infravermelhos terrestres, que são frequentemente usados para observações que requerem alta resolução espacial ou longos tempos de exposição. Esses telescópios geralmente estão localizados em locais de grande altitude, como picos de montanhas ou desertos, para reduzir a quantidade de interferência atmosférica.
No geral, o telescópio infravermelho revolucionou nossa compreensão do universo, permitindo aos astrônomos estudar objetos que antes eram invisíveis. À medida que a tecnologia continua a melhorar, é provável que os telescópios infravermelhos desempenhem um papel cada vez mais importante em nossa exploração do cosmos.